You are here
Comportamento 

Futuro do trabalho: quais competências preciso desenvolver?

O cenário da pandemia acelerou as transformações que já estavam em andamento no mercado de trabalho e o ritmo de adesão da tecnologia com o home office, nomadismo digital, algoritmos, inteligência artificial e compartilhamento em nuvem já fazem parte da realidade da maioria. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta sobre a necessidade de acompanhar a tendência e traz dicas para ajudar você, sugar baby, a desenvolver uma inteligência emocional e se destacar no meio corporativo e em sua área de atuação.

Segundo a especialista, é de extrema importância que os profissionais estejam aptos para atender às novas demandas. “Todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão nos próximos cinco anos, e todos nós, sem exceção, precisaremos desenvolver novas habilidades”, explica Rebeca.

As competências tão discutidas nos últimos anos são manifestadas quando geram um resultado, ou seja, sempre são decorrentes de uma aplicação conjunta dos conhecimentos, habilidades e atitudes.  De acordo com Rebeca, o conhecimento corresponde às informações que ao serem reconhecidas e assimiladas permitem entender o mundo, causando impacto sobre os julgamentos e comportamentos. Já a habilidade está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui. E a atitude, como terceiro elemento da competência, é o aspecto social e afetivo relacionado ao trabalho. “Para exemplificar, o conhecimento refere-se ao saber o que e por que fazer. As habilidades dizem respeito ao saber como fazer algo em determinado processo (know-how). E por último, a atitude está relacionada ao sentimento, ao grau de aceitação ou rejeição da pessoa em relação aos outros”, comenta a especialista.

E como desenvolver as competências? Equilibrando os quatro tipos de inteligências: contextual (a maneira como se compreende e aplica o conhecimento), emocional (a do coração, a forma como processa e integra os pensamentos e sentimentos), espiritual (a intuição, uma maneira de usar o sentimento de individualidade e de proposição compartilhada para efetuar a mudança e agir para o bem comum) e, por fim, a física (o corpo, mostrando a forma como cultivar e manter a saúde e bem-estar pessoal).

Segundo o pesquisador Daniel Goleman, um caminho para desenvolver a habilidade da inteligência emocional, começa por reconhecer as próprias emoções e as dos outros, aprendendo a lidar com elas.

Para Rebeca, os três principais passos para desenvolver a inteligência emocional são:

1. Ter maturidade para saber o que fazer com as emoções é o melhor caminho;

2. Cuide de sua saúde física. Cansaço, sono e fome atrapalham o humor de qualquer pessoa, independentemente da idade;

3. Estabeleça vínculos com pessoas que motivem você a crescer e procure estar em grupos que tragam aprendizados e desafios.

Related posts

Leave a Comment